terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dica de livro



Ao ler o livro Surtada na Dieta,  minhas expectativas foram superadas. Além de ser um livro de autoajuda para quem precisa de motivação para emagrecer ou manter hábitos saudáveis, este livro traz a realidade de muitas pessoas de uma forma leve, divertida e didática.

Sujee é uma jovem obesa, que come compulsivamente. O seu estilo de vida não permite que perceba os prejuízos destes hábitos. Porém, o seu corpo começa a das sinais do que realmente está acontecendo com sua saúde.

Tendo que resistir às tentações oferecidas pelo seu chefe e companheiros de trabalho, recebe a parceria de Chan-Hee, um personal trainer que a impulsiona a enfrentar os desafios que tem pela frente.

Ele se dispõe a ajudar a mudar sua vida e para isso precisa acompanhá-la bem de perto. Passando a morar em sua casa, ele cuida de sua rotina, alimentação e juntos começam a trilhar novos caminhos em busca dos objetivos de Sujee.

Apesar de Sujee não ser nem um pouco determinada, ela passa a ter consciência de que terá de abrir mão de tentações que sempre comeu compulsivamente. E com todo o seu esforço e dedicação, começará a ver alguns resultados. 
Além de uma história em quadrinhos divertida e fácil de ler, o livro de nacionalidade coreana, nos traz informações importantes e que podemos introduzir no nosso dia a dia. 
 
Este é apenas o primeiro volume de uma trilogia. Aqui no Brasil lançaram apenas o primeiro volume e tem um custo bom.
Hoje no Submarino vc encontra por R$ 11,45. Corre lá comprar o seu!


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Compulsão por doces



Num dia desses, li uma matéria que dizia que a compulsão por doces é tão forte quanto ao vício em drogas. Pensei na minha situação, após ter lançado o desafio de ficar 54 dias sem colocar sequer um doce na boca. 
É óbvio que até agora (41 dias de desafio), eu devo ter fracassado uns 3 dias e um deles foi sábado passado em que meu marido se prontificou a fazer pizzas para uma despedida de um amigo que morará 3 anos na Suécia. 
Pizza doce é tudo de bom! Só um pedacinho não tem problema! E lá fui eu comer mais que um simples “pedacinho” de pizza doce. 

Já percebi que quando tentamos nos enganar com a desculpa do "eu mereço" para atacar mais uma fatia de bolo na sobremesa, isso tem uma explicação: vício em açúcar. Diversos estudos constataram que esta compulsão pode ser considerada tão séria e tão forte quanto o alcoolismo e o tabagismo. 

Todo mundo já experimentou a sensação de necessidade de ingerir açúcar em algum momento da vida. Afinal, doces têm a capacidade de nos fazer sentir mais felizes e estudos recentes provaram que os humanos são programados desde a mais tenra idade a desejar o sabor doce. E, uma vez que o corpo experimenta a recompensa açucarada, não leva muito para se viciar. O vício surge já no nascimento, pois o leite materno é extremamente doce, fazendo com que o recém-nascido comece a reconhecer o prazer de ingerir alimentos adocicados. 

A compulsão surge porque após ingerir uma guloseima, o cérebro libera substâncias químicas naturais (opioides) que dão sensação de imenso prazer. Ao reconhecer esta sensação boa, o cérebro começa a pedir mais e mais doces.
 
Quando ingerimos doces, o açúcar entra no sistema sanguíneo, elevando os níveis de glicose e estimulando o pâncreas a produzir e liberar um hormônio chamado insulina, que converte a glicose em energia e em estoques de gordura. Mas além de cáries e obesidade, os doces também são ligados a outras doenças sérias, como depressão do sistema imunológico, diabetes e alterações de humor. 


Há estudos que mostram que a compulsão açucarada produz no cérebro o mesmo efeito químico da heroína e da morfina, e o corpo "aprende" a pedir mais e mais açúcar para conseguir o efeito prazeroso que ele produz no organismo. 

Ao fracassar na minha meta percebi que eliminar o açúcar da dieta é quase impossível, mas há como reduzir sua ingestão ao evitar alimentos industrializados, em especial com farinha branca e refrigerantes. Beber mais água ajuda, pois o cérebro confunde desidratação com fome. Ingira mais proteínas, que garantem saciedade por mais tempo e ajudam a resistir à vontade de comer um docinho. Tente abrir mão da sobremesa por três semanas para readaptar o paladar e diminuir a compulsão. Garanto a vocês que o hábito de comer doces realmente é um vício drástico, tanto quanto o álcool e o cigarro.  

Mas uma coisa é certa. Não sinto mais aquela necessidade compulsiva em comer doces todos os dias. Antes suava frio ao resistir a um doce e parecia uma fumante com abstinência do cigarro (apesar de eu nunca ter fumado, já tive a oportunidade de conviver com fumantes tentando parar de fumar - é triste...). Ultimamente ao comer um doce, sinto que meu organismo o rejeita e chego até passar mal. E ao ter essa sensação, observo o quanto o açúcar é maléfico à saúde.



quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Como atingir a meta do seu peso ideal






Uma das coisas mais difíceis é chegar no peso que julgamos ideal.

Preocupar-se apenas com o peso durante o processo de emagrecimento não é uma boa estratégia. É importante observar também a porcentagem de gordura. Isto porque ele vai permitir dividir o corpo em dois compartimentos que são a massa magra (músculo, vísceras, ossos e sangue), e massa gorda (gordura).  Se uma determinada pessoa perdeu 2 quilos de gordura, mas aumentou 2 quilos de massa magra, a balança não vai mexer, mas toda a composição será modificada para melhor.

Geralmente nas academias, existe um equipamento que mede o índice de massa magra e de gordura. No meu caso, com 1,68m de altura, o peso ideal é 61,5, levando em conta o índice de massa magra e gorda nas suas devidas proporções. Portanto, procuro fazer essa avaliação a cada 6 meses na academia em que frequento, para saber se o objetivo do peso ideal está sendo distribuído de forma adequada. Conheço uma aluna que tem os exatos 1,68, mas o seu peso ideal é de 58 kg. Isso se dá pela estrutura óssea da mesma ser menor que a minha. Por isso, fazer este teste é muito importante, pois cada pessoa tem uma estrutura própria.

Um método que funciona bastante quando decido que tenho um objetivo, é pensar no passo a passo, e não no objetivo final. Sinto que quando pensamos no objetivo final, nos frustramos muito rápido, e acabamos desistindo. 

Exemplo: se você pesa 65kg e quer eliminar 5kg, não adianta ficar focada nos 60kg. Pois toda vez que se pesar, vai se decepcionar. Isto é fato. Quando você subir na balança foque nos 64kg. Depois nos 63kg. A sua meta vai diminuindo, no passo a passo, até chegar no objetivo final! Garanto a vocês que as únicas vezes que consegui de fato emagrecer quanto eu quis, foi fazendo dessa maneira!
Evitando a frustração, você diminui as chances de desistir do objetivo, pois é ela quem boicota a sua meta. Essa frustração que nos faz jogar tudo para o alto e dizer “ah, não vou conseguir nunca”.


Outro método que descobri há pouco tempo, é fazer um relatório diário de tudo que ingerimos. Procure fazer por pelo menos durante 2 meses. Isso ajuda muito para saber o que você está ingerindo e a balancear os alimentos da melhor forma. Comecei este método do dia 09 de setembro e determinei que farei até 01 de novembro que será um dia antes da viagem das minhas férias. Ao todo serão 54 dias. Está dando super certo, pois quando eu penso em comer um doce (meu ponto fraco), acabo não ingerindo, pois não quero "manchar" o cardápio diário com alimentos que não sejam saudáveis. É óbvio que não adianta mentir (comer e não escrever), pois você estará enganando apenas a si mesmo.

Enfim, temos que ser mais perseverantes do que persistentes, pois a persistência consiste em fazer mais do mesmo para alcançar um resultado, o que pode ser ruim ou bom, dependendo da situação.

Já a perseverança é flexível, pois busca mais soluções para atingir os seus objetivos. Temos mais possibilidade de chegar ao resultado porque busca alternativas e isso é fundamental, pois o sucesso não é atingido num primeiro momento.
 
Isso vale para qualquer objetivo em sua vida, seja no campo pessoal, profissional, familiar e amoroso.

Vamos à luta que com determinação conseguimos alcançar qualquer meta almejada!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Orgia Gastronômica




Desde o dia em que me conheço por gente, eu sempre gostei de comer. Nessa época eu tinha apenas alguns gramas e estava sendo formada no útero da minha mãe. Ela sempre ia ao médico e à laboratórios para a realização de exames e para verificar se eu estava bem. Apesar desses cuidados todos, quase me perdeu devido a um cálculo renal. Mas eu, firme e forte, resisti! Ela ficou anêmica e ao consultar seu médico, soube que eu sugava todas as vitaminas e nutrientes que ela ingeria. Eu não tinha nem um quilo, mas queria comer! Parecia um desespero em busca de comida.

Para se ter uma ideia, ela engordou apenas 7 quilos; e eu nasci com quase 4. Até os dias de hoje se orgulha por ter saído da maternidade vestindo sua calça jeans.

Nasci linda, cabeluda, GORDA e chorando, pedindo loucamente por um prato de comida! Sim! Um prato de comida. O leite da minha mãe foi insuficiente. Sequei o leite materno em menos de um mês de vida. Minha refeição teve que ser complementada por leite em pó.

Cresci e comecei a tomar papinha e comer frutinhas. O que seria um motivo de felicidade e alegria, foi motivo de desespero e tortura, principalmente para os meus pais, pois ao minha mãe pegar mais uma colherada de papinha no prato, eu chorava até engasgar, ao perceber que não tinha comida na boca. Foi então que ela resolveu montar uma estratégia: esperava meu pai chegar em casa para revezarem entre colherada e chupeta molhada na papinha. Eu era uma máquina de apenas 7 quilos, recebendo colher e chupeta ininterruptamente.

Com isso eu continuei a crescer, linda e gorda!

Quando somos crianças nos orgulhamos de sermos gordos e cheios de dobras. Ouvimos comentários do tipo: "Nossa que linda! Gordinha e fofinha! Que dobrinhas lindas e que bochechas! Dá vontade de apertar!"

Diferente do que ocorre quando crescemos, e passamos a ser aberrações para o mundo, sofrendo até bullying.

Confesso que neste ponto eu tive sorte. Sempre tive o metabolismo acelerado e sempre me orgulhava por comer 23 pedaços de pizza em um rodízio, e acordar magra no dia seguinte.
Cresci e fui emagrecendo, apesar da comilança diária.

No colégio conheci muitas pessoas, mas me aproximei das que gostavam de comer. Aléssia, uma amiga até os dias de hoje, era uma delas. Enquanto as meninas aguardavam o toque do alarme anunciando o intervalo, para poderem paquerar os meninos mais disputados do colégio, nós corríamos para a cantina, ávidas por comida! Achávamos que éramos gordas na época, apesar de sermos magras. Usávamos moletom amarrado na cintura por cima do uniforme, enquanto as meninas estilizavam seus uniformes.

É óbvio que, devido a tal atitude, nenhum garoto olhava para nós. Ficávamos na rampa de acesso às salas, observando os casais namorando e paquerando no pátio, enquanto devorávamos uma coxinha com meio litro de refrigerante. Queríamos namorar um dos meninos mais bonitos e disputados do colégio, o Thomás, mas a fúria por comida era mais forte do que qualquer outro objetivo.

Tive outra amiga também, a Luciana, magra no início; mas não possuía o mesmo metabolismo que eu. Começou a competir comigo, querendo devorar tudo que encontrava pela frente. Mas não teve a mesma sorte, e começou a engordar descontroladamente.

Durante uma aula chata de química do colégio, tivemos a brilhante ideia em reservar um sábado por mês para passar o dia inteiro na praça de alimentação do shopping. Era o nosso DIA DA COMILANÇA. Este dia consistia em percorrer todos fast foods, sem exceção, no período entre 11 e 18 horas.

Lembro-me que em apenas um dia consegui percorrer 24 fast foods em apenas 7 horas. Tínhamos orgulho das nossas unhas postiças enormes, que tinham só um objetivo: espetar a batata frita, para não usarmos palito.

Apesar de a minha mãe sempre alertar para o fato de que meu metabolismo não ficaria assim para sempre, eu continuava comendo 12 panetones recheados durante o Natal, 20 ovos de chocolate gigantes durante a Páscoa, além de frequentar rodízios de pizza e churrascaria todos os finais de semana.
Super feliz aos 20 anos de idade com todos os ovos de Páscoa que ganhei (devorei todos em menos de 2 semanas). 





Ovo de Páscoa de 10 quilos era um deles. (olha a minha felicidade!)


Porém o período fatídico chegou. Comecei a perceber que, após os 30 anos de idade, o metabolismo não é mais o mesmo, e que, se eu continuasse com os mesmos hábitos alimentares, eu seria o que eu nunca quis: GORDA.

Com o incentivo de minha mãe e de meu marido que abomina mulheres gordas, resolvi mudar os hábitos alimentares em 27 de abril deste ano (data de meu aniversário) e intensificar os exercícios físicos (faço exercícios físicos desde criança, e nunca parei, por gostar de praticá-los).
E este é o real motivo deste blog. Ajudar pessoas que, assim como eu, fazem dietas frustradas, por não perceberem que o segredo é simples: praticar uma alimentação e hábitos saudáveis.
Não sou especialista em dietas, nem sou nutricionista. Mas já experimentei diversas dietas, e acabei descobrindo o óbvio: o segredo da saúde para evitar a obesidade é fazer uma alimentação saudável e praticar exercícios diários.

Mas sei que isso não é tão simples. Quem sabe nos comunicando e trocando dúvidas e experiências, podemos chegar a um meio termo?
Um brinde à vida saudável!